quinta-feira, 18 de setembro de 2014

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Deficiência, independência, autonomia

Brower ‘eSSENTIAL Accessibility’, criado no Canadá, especificamente para pessoas com deficiência, permite acesso a internet, sites e redes sociais, sem uso das mãos.



Imagem: Reprodução
Conviver diariamente com uma deficiência, temporária ou permamente, pode ser transformador. Mesmo quando a caracterítica é do outro. Essa experiência muda a forma como determinamos nossas prioridades e exige de nós uma reavaliação constante sobre o corpo e sobre como nos relacionamos com a vaidade. Perder a capacidade no movimento, ter um membro amputado, deixar de enxergar ou escutar, os detalhes simples do cotidiano que não estão mais sob nosso controle assumem um papel muito mais relevante.
A transformação de Douglas Jericó começou em 2009, quando ele caiu de um muro, o que provocou lesão total na vértebra C4, acidente que o deixou tetraplégico. ”As pessoas podem melhorar a própria vida de várias maneiras. Você pode inventar soluções, e gastar menos dinheiro do que imagina. No meu caso, ter um cuidador é essencial, porque eu só tenho movimentos do pescoço para cima. Ainda existem muitos problemas de acessibilidade, principalmente porque falta conhecimento. E todos vão precisar. Quem hoje é jovem, amanhã vai envelhecer. Mesmo assim, considero positivo 95% dos locais que frequento, mas quando sou impedido de fazer algo porque não há acessibilidade, ou porque alguém parou o carro na vaga reservada. E você fica lá, esperando, chega a dar vergonha. Para a pessoa com deficiência, ter autonomia e independência faz total diferença”.
Douglas tem 33 anos, é formado em sistemas de informação e desenvolvimento de software. Trabalha para a IBM no setor de programação e análise de banco de dados. Tem profundo conhecimento na área que atua. Há pouco mais de dois anos, começou a usar o eSSENTIAL Accessibility, um browser (gratuito para o usuário final), criado no Canadá especificamente para pessoas com deficiência, que permite acesso a internet, sites e redes sociais, sem uso das mãos. “Com a imagem captada pela webcam, o usuário encaixa o rosto na tela e comanda, com os movimentos da cebeça, cursor e teclado virtual. Além disso, é possível fazer operações por voz. E existe também uma funcionalidade que transfere o texto para áudio”, explica Aurélio Pimenta, diretor da eSSENTIAL Accessibility no Brasil.
Para o executivo, a acessibilidade, em qualquer país, deve ser mais abrangente. E só funciona de verdade quando é feita para todos. Morando atualmente no Canadá, ele afirma que a maior diferença do país norte-americano está na Saúde. “Aqui, o sistema é quase totalmente público, com excessão de poucas especialidades. E tudo funciona. Agora, mesmo com todo o desenvolvimento, há dificuldades, principalmente na questão da autonomia. Ainda existe o pensamento de ajudar sempre a pessoa com deficiência, mesmo quando essa pessoa não quer, ou não precisa de ajuda”.
A avaliação de Aurélio Pimenta entra em acordo com as declarações de Douglas Jericó. Ambos foram transformados, a partir da experiência sobre as deficiências. “A possibilidade de usar um browser, mesmo sem poder mexer as mãos, é fundamental, porque eu não preciso pedir nada a ninguém”, diz Douglas.
Outra atividade metamórfica na vida do programador é a música. Ele tem show marcado no próximo dia 28 de setembro, no Sesc Osasco. Vai apresentar o primeiro álbum, ‘…E Adeus Carina’, com 14 musicas autorais.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/vencer-limites

MovieReading

Aplicativo, com versões para Android e iOS, fornece legendas e audiodescrição para filmes, desenhos, seriados e qualquer outro tipo de conteúdo exibido em cinema, DVD, TV e outras mídias.


Imagem: Divulgação/Thiago Barros/Iguale
Está liberado para smartphones e tablets o ‘MovieReading’, aplicativo gratuito que oferece legendas e audiodescrição em português (PTBR) para exibições em cinemas, DVD, TV (aberta e fechada) ou sites de vídeo on demand (Netflix, Crackle, Youtube, etc). Lançado no País pela Iguale Comunicação de Acessibilidade, em parceria com a italiana Universal Multimedia Access, o app libera os recursos a partir do reconhecimento do áudio, mesmo se for acionado após o começo da exibição.
O funcionamento é muito simples. Você precisa instalar o aplicativo, que tem versões para Android e iOS, configurar o país de uso, e acessar o botão ‘Market’, que faz a busca, em um banco de dados, pelos recursos, que serão produzidos pela Iguale. “Uma vantagem desse sistema é a redução dos custos da acessibilidade. Atualmente, a audiodescrição, por exemplo, é feita em tempo real, com o profissional dentro de uma cabine, usando microfone. E o áudio é liberado em fones de ouvido fornecidos no local. No MovieReading, o som está gravado, e pode ser usado em qualquer lugar, assim como a legenda, o que dá muito mais autonomia a pessoas com deficiência auditiva ou visual”, explica Maurício Santana, diretor da Iguale.
A empresa está apresentando o app para distribuidoras de filmes, emissoras de TV e outras companhias. O modelo de negócios ainda não está definido. Na Itália, onde o MovieReading nasceu, há possibilidade do usuário baixar o recursos gratuitamente ou, dependendo do filme, comprar o material específico.
No caso da audiodescrição, o usuário precisa ter um fone de ouvido. As legendas aparecem diretamente na tela do smartphone ou tablet. Se você é fã de tecnologia e gosta de novidades, o Moverio, óculos produzido pela Epson, é compatível com o MovieReading. A venda no Brasil deste dispositivo deve começar em 2015, mas ele já pode ser comprado nos EUA.
Imagem: Divulgação/Epson

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/vencer-limites/moviereading

A Valsa do Pódio - Acessibilidade via MovieReading - Iguale

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Informativo...

Aconselhamento genético

A maioria das doenças genéticas incapacita o indivíduo, pois podem prejudicar a sua integridade física e mental, afetar o seu potencial para a educação e o desenvolvimento neuropsicomotor e a sua qualidade e expectativa de vida.

O Aconselhamento Genético é definido pela American Society of Human Genetics como um processo de comunicação que lida com a possibilidade de ocorrência, ou risco de recorrência, de uma doença genética em uma família, e envolve a participação de uma ou mais pessoas treinadas para ajudar o indivíduo ou sua família.

Esse serviço é realizado na APAE DE SÃO PAULO para os pais de indivíduos com síndromes genéticas e Deficiência Intelectual e pode determinar o diagnóstico e o prognóstico clínico e reprodutivo em pacientes e seus familiares.

Para mais informações sobre o serviço de Aconselhamento Genético, entre em contato com a gente:

•    Telefone: (11) 5080-7000

Fonte: http://www.apaesp.org.br