segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Possíveis sinais de deficiência visual...


COMO DETECTAR UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM SALA DE AULA                                                                   
                           
Possíveis sinais de deficiência visual: 

• Irritação constante nos olhos; 
• Aproximar muito o rosto do papel, quando escreve e lê; 
• Dificuldade para copiar material da lousa à distância; 
• Olhos franzidos para ler o que está escrito na lousa; 
• Cabeça inclinada para ler ou escrever, como se procurasse um ângulo melhor para enxergar; 
• Tropeços freqüentes por não enxergar pequenos obstáculos no chão; 
• Nistagmo (olho trêmulo); 
• Estrabismo (vesgo); 
• Dificuldade para enxergar em ambientes muito claros ou escuros. 

O que você pode fazer? 
• Orientar os pais para que procurem um médico especialista em visão (oftalmologista) 
• Nunca usar colírio ou outros medicamentos sem recomendação médica 
Sugestões para a convivência com pessoas cegas ou com deficiência visual 
• Se a pessoa cega não estiver prestando atenção em você, toque em seu braço para indicar que você está falando com ela. Avise quando for embora, para que ela não fique falando sozinha; 
• Se sua ajuda for aceita, nunca puxe a pessoa cega pelo braço. Ofereça seu cotovelo ou o ombro (caso você seja muito mais baixo do que ela). Geralmente, apenas com um leve toque a pessoa cega poderá seguir você com segurança e conforto; 
• Num local estreito, como uma porta ou corredor por onde só passe uma pes­soa por vez, coloque o seu braço para trás ou ofereça o ombro, para que a pessoa cega continue a seguir você; 
• Algumas pessoas, sem perceber, aumentam o tom de voz para falar com pessoas cegas. Use tom normal de voz; Não modifique a posição dos móveis sem avisar a pessoa cega e cuide para objetos não fiquem no seu caminho. Avise se houver objetos cortantes ou cinzeiros perto dela; 
• Conserve as portas fechadas ou encostadas à parede; 
• Para indicar uma cadeira, coloque a mão da pessoa cega sobre o encosto e informe se a cadeira tem braço ou não. Deixe que a pessoa se sente sozinha; 
• Seja preciso ao indicar direções. Informe as distâncias em metros ou passos. 

Se houver alunos com deficiência visual na sua sala, esperamos que estas sugestões contribuam para o aproveitamento do aluno; pode ser proveitoso incorporá-las em sua rotina. Com o tempo, você descobrirá outras maneiras de receber estes alunos na sala. 

E ainda: • Leia ou peça para alguém ler o que está escrito na lousa; 
• Sempre que possível, passe a mesma lição que foi dada para a classe; 
• Procure o apoio do professor especializado, que ensinará à criança o sistema braile e acompanhará o processo de aprendizagem; 
• Busca de recursos pedagógicos para o aluno com deficiência é um direito dele;
• Disponibilize com antecedência os textos e livros para o curso; 
• Se possível, o material de estudo deve ser fornecido sob a forma de textos ampliados, textos em braile, textos e aulas gravadas em áudio ou em disquete, de acordo com as necessidades do aluno e a possibilidade da escola. O aluno poderá, ainda, precisar utilizar auxílios ópticos e computadores com programas adaptados, assim como apoio para trabalho de laboratório e do pessoal da biblioteca; 
• Durante as aulas, é útil identificar os conteúdos de uma figura e descrever a imagem e a sua posição; 
• Substitua os gráficos e tabelas por outras questões ou utilize gráficos simples em relevo; 
• Transcreva para braile as provas e outros materiais; 
• Possibilite usar formas alternativas nas provas: o aluno pode ler o que escreveu em braile; fazer gravação em fita K-7 ou escrever com tipos ampliados; 
• Amplie o tempo disponível para a realização das provas; 
• Evite dar um exame diferente, pois isso pode ser considerado discriminatório e dificulta a avaliação comparativa com os outros estudantes; 
• Ajude só na medida do necessário; 
• Tenha um comportamento o mais natural possível, sem super proteção, ou pelo contrário, ignorá-lo. 

Como o aluno com deficiência visual pode aprender matemática? 
Ele tem as mesmas condições para aprender matemática que uma criança não deficiente. Porém, é preciso que você adapte as representações gráficas e os recursos didáticos que vai utilizar. 
Para ensinar matemática, o instrumento mais utilizado é o ábaco (ou soroban) que é de origem japonesa. Seu manuseio é fácil e pode ajudar também os alunos que enxergam, pois ele concretiza as operações matemáticas. 
Outra técnica complementar que pode ser utilizada com bons resultados é o cálculo mental, que deve ser estimulado desde o início da aprendizagem e que será útil, posteriormente, quando o aluno estudar álgebra. 
É importante ressaltar que, ao adaptar recursos didáticos para facilitar o aprendizado de alunos com deficiência, o professor acaba beneficiando todos os alunos, pois recorre a materiais concretos, que facilitam a compreensão dos conceitos. 


Fonte: www.fundacaodorina.org.br
---------------------------------------------------------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário